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Parceria para capacitações e educação empreendedora

Na última semana, o Sebrae-SP e a prefeitura municipal de Guapiara firmaram parceria durante encontro realizado no Fundo Social do município. O contrato prevê diversas ações na cidade, dentre as quais, a educação empreendedora como a principal delas, que deve impactar centenas de alunos das escolas municipais do município. Também estão previstas ações de capacitação para quem empreende, ou deseja empreender, cursos e palestras voltados para o setor de alimentação, mulheres empreendedoras, artesanato e produtores rurais.

Estiveram presentes no encontro o diretor técnico do Sebrae-SP, Marco Vinholi; o prefeito municipal de Guapira, Matheus Freitas; o gerente regional do Sebrae-SP, Wilson Borges; o consultor de negócios do Sebrae-SP, Alisson Rezende; e a primeira-dama de Guapiara, Fabiana Freitas; além de colaboradores do Executivo.

Para o diretor técnico do Sebrae-SP Marco Vinholi, investir em Guapiara significa fomentar a economia local e oferecer ferramentas essenciais para que a população possa empreender e se capacitar, por meio dos produtos oferecidos pelo Sebrae-SP.

“Guapiara é uma cidade com um potencial gigantesco, com um grande gestor, meu amigo prefeito Matheus e seu vice Evaristo, além de uma equipe brilhante. Nesse contexto, eles têm o Sebrae como uma Secretaria, um membro do time. Dentro desse potencial, a agricultura é um eixo de trabalho muito forte, que nós vamos desenvolver em conjunto, assim como também a área do turismo. Hoje assinamos o convênio para capacitar crianças e adolescentes em nosso programa Jovens Empreendedores Primeiros Passos, para que possamos formar o empreendedor do futuro de Guapiara. Sem sombra de dúvida, esse convênio vai fazer a diferença e o Sebrae-SP está junto com a Prefeitura neste desafio”, afirma.

Em seu discurso, o chefe do Executivo enalteceu a parceria com o Sebrae-SP, principalmente em benefício da população. “Como sempre, o Sebrae-SP é um grande parceiro de Guapiara, assim como em todos os municípios da nossa região. Quero agradecer a visita do Marco Vinholi, que sempre foi um amigo, e dizer que é uma imensa alegria recebê-lo. Falta até palavras para agradecer e dizer como são importantes as ações do Sebrae-SP em nossa cidade. Uma parceria que indubitavelmente a nossa população agradece”.

De acordo com Wilson Borges, os guapiarenses podem esperar muitas ações do Sebrae-SP, que investirá em capacitações, mentorias e oficinas com o intuito de desenvolver o espírito empreendedor na população, além de fomentar os potenciais turísticos, agrícola e artesanal locais.

Tecnologia que contribui para o pequeno empreendedor

A tecnologia mudou a lógica do mundo. Passou a mediar relações, reinventar modelos e abrir caminhos. O que antes era lento, distante ou restrito hoje acontece com mais agilidade, clareza e alcance. Já impactou a educação, o consumo, a comunicação e a forma de empreender. Agora também está redesenhando a relação entre negócios e estruturas de compra do Estado.

Durante décadas, vender para o setor público parecia uma realidade inalcançável para quem administrava um pequeno negócio. A combinação de editais confusos, exigências excessivas e linguagem pouco acessível afastava fornecedores de menor porte – mesmo aqueles com produtos competitivos e serviços de excelência.

E isso acontecia apesar de micro e pequenas empresas representarem cerca de 27% do PIB nacional, com peso significativo no comércio, nos serviços e até na indústria leve.

Esse panorama começou a se transformar com a chegada de soluções digitais voltadas à inclusão. O ambiente online passou a mediar relações antes marcadas por distanciamento e complexidade. Hoje, o microempresário pode identificar oportunidades, participar de disputas e acompanhar resultados diretamente de sua cidade, com poucos cliques. Para quem sempre ficou à margem por falta de estrutura, conectividade ou orientação, representa acesso genuíno.

O crescimento expressivo da presença de micro e pequenas empresas nas compras públicas confirma o que estou falando. De acordo com o Painel de Compras do Governo Federal, a participação de ME/MPE nos processos homologados saltou de 65,3% em 2022 para 82,6% em 2024.

Mais importante do que a digitalização em si é a experiência construída ao redor dela. Interfaces intuitivas, somadas à análise de dados e suporte eficiente, permitem que o fornecedor compreenda regras, avalie riscos e identifique as licitações mais aderentes ao seu perfil. Com isso, atua com mais precisão, evita prejuízos e aumenta suas chances de êxito.

Dois reflexos nítidos dessa evolução são o estímulo à regularização e o ganho de autonomia por parte dos pequenos. Formalizar-se deixou de ser um peso e passou a representar uma vantagem, especialmente diante de orientações claras, retorno consistente e segurança nas relações.

Ao mesmo tempo, ferramentas digitais bem estruturadas permitem que o próprio fornecedor compreenda regras, faça escolhas seguras e atue com independência, sem precisar recorrer a terceiros.

Na prática, significa mudança de cenário para quem, até pouco tempo, sequer cogitava brigar com leões para fornecer ao Estado. Com acesso facilitado, linguagem clara e apoio técnico, milhares de pequenos negócios passaram a competir em pé de igualdade. A digitalização, nesse contexto, não apenas remove barreiras: ela acende possibilidades e reposiciona o pequeno fornecedor dentro de um sistema que era distante.

O que quero dizer é que no centro da mudança está algo maior do que eficiência: está a equidade. Ao facilitar o acesso ao maior comprador do país, as soluções digitais tornam o ambiente público mais distribuído. E, quando todos percebem que podem participar com segurança, o jogo muda.

Juros puxam alta do número de MPEs endividadas

O Brasil registrou, em maio de 2025, um total de 6,7 milhões de micro e pequenas empresas inadimplentes, segundo levantamento da Serasa Experian. O número representa crescimento de 5,2% em relação ao mesmo mês do ano passado e reforça a fragilidade financeira desse segmento, responsável por mais de 90% dos negócios ativos no país.

combinação de juros elevados, retração no consumo e dificuldade de acesso ao crédito tem pressionado pequenos empreendedores que, muitas vezes, não resistem aos dois primeiros anos de operação. Dados do Sebrae apontam que 60% das micro e pequenas empresas encerram atividades antes de completar cinco anos, sendo a má gestão financeira e a ausência de planejamento estratégico os principais fatores para a mortalidade precoce.

De acordo com Marcos Pelozato, advogado, contador e especialista em reestruturação empresarial, a crise atual vai além do ambiente macroeconômico. “Grande parte dos empreendedores chega a um estágio crítico sem controle do passivo, sem indicadores de desempenho e sem conhecer ferramentas legais para renegociar dívidas. É um retrato da falta de orientação prática e da resistência em buscar apoio técnico”, afirma.

O cenário se agrava pela baixa procura por suporte especializado. Apenas 6% dos donos de negócios recorreram a algum tipo de mentoria ou consultoria em 2024, segundo pesquisa do Sebrae. A consequência é que muitos empreendedores só buscam alternativas quando já não conseguem cobrir os custos operacionais. “A cultura preventiva ainda é desprezada. O resultado é um ciclo de falências que poderia ser evitado”, completa Pelozato.

A ausência de gestão técnica e planejamento tributário tem ampliado o endividamento. Estudo do IBGE indica que mais de 60% das empresas brasileiras operam com margens de lucro inferiores a 10%, o que as torna ainda mais vulneráveis a oscilações de consumo e aumento das despesas financeiras. Enquanto pedidos de recuperação judicial aumentaram 26,3% no primeiro semestre de 2025, a adesão ainda é baixa diante do universo de companhias em crise. Em 2024, apenas 2.273 empresas recorreram a esse instrumento, menos de 0,01% do total de negócios inadimplentes.

Para Pelozato, é preciso ampliar a capacitação de empresários e profissionais que atuam no suporte à gestão. “Salvar empresas não é apenas interesse privado, mas questão de impacto econômico e social. A falta de preparo técnico compromete empregos, cadeias produtivas e arrecadação pública. Precisamos incentivar a profissionalização da gestão desde o início da atividade empresarial”, conclui.